O “Relatório Mundial sobre Drogas” do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc) apontou que 243 milhões de pessoas, ou 5% da população global entre 15 e 64 anos, usaram drogas ilícitas em 2012. Segundo o diretor executivo do Unodc, Yury Fedotov 200 mil mortes relacionadas a drogas ocorreram em 2012.
Durante o lançamento do relatório em Viena, na Áustria, nesta quinta-feira (26), no Dia Internacional contra o Abuso de Drogas e o Tráfico Ilícito, Fedotov chamou a atenção para a necessidade de um foco maior na saúde e nos direitos humanos dos usuários de drogas, especialmente daqueles que fazem uso de drogas injetáveis e que têm HIV/aids.
“Ainda existem sérias lacunas na prestação de serviços. Nos últimos anos, apenas um em cada seisusuários de drogas no mundo teve acesso ou recebeu algum tipo de tratamento para dependência de drogas a cada ano.”
O aumento na produção de ópio no Afeganistão representou um revés, disse Fedotov, já que o maior produtor de papoula do mundo aumentou sua área de cultivo em 36%, de 154 mil hectares em 2012 para 209 mil hectares em 2013. O Afeganistão representa 80% da produção global de ópio.
Segundo o Unodc, a disponibilidade global de cocaína diminuiu devido à queda na produção de 2007 a 2012. O uso de cocaína permanece alto na América do Norte, apesar de diminuir desde 2006. A África tem testemunhado aumento no uso da cocaína devido ao crescimento do tráfico pelo continente e o incremento no poder de compra tornou alguns países asiáticos vulneráveis ao uso da droga.
Globalmente, o uso de maconha parece estar em declínio, mas a percepção de riscos menores à saúde levou a um maior consumo na América do Norte, de acordo com o escritório da Organização das Nações Unidas. O relatório aponta que, apesar de ser muito cedo para entender os efeitos de novos marcos regulatórios tornando legal o uso recreativo da maconha em alguns estados dos EUA e no Uruguai sob certas condições, um maior número de pessoas procura por tratamento de transtornos relacionados à droga na maior parte das regiões do mundo, incluindo a América do Norte.
As apreensões de metanfetamina mais que dobraram globalmente entre 2010 e 2012, mostra o estudo. A fabricação da droga se expandiu mais uma vez na América do Norte, com grande aumento no número de laboratórios desmantelados nos EUA e no México. Das 144 toneladas de estimulantes do tipo anfetamina apreendidos no mundo, metade foi interceptada na América do Norte e um quarto no Leste e Sudeste da Ásia.
• Com informações da ONU e da Agência Brasil. Edição: Valéria Aguiar.
Nota: a próxima edição da revista Ultimato (julho-agosto), que já está na gráfica e deverá ser expedida aos leitores na próxima semana, terá como tema de capa “Crack – o monstro de boca aberta”.
Durante o lançamento do relatório em Viena, na Áustria, nesta quinta-feira (26), no Dia Internacional contra o Abuso de Drogas e o Tráfico Ilícito, Fedotov chamou a atenção para a necessidade de um foco maior na saúde e nos direitos humanos dos usuários de drogas, especialmente daqueles que fazem uso de drogas injetáveis e que têm HIV/aids.
“Ainda existem sérias lacunas na prestação de serviços. Nos últimos anos, apenas um em cada seisusuários de drogas no mundo teve acesso ou recebeu algum tipo de tratamento para dependência de drogas a cada ano.”
O aumento na produção de ópio no Afeganistão representou um revés, disse Fedotov, já que o maior produtor de papoula do mundo aumentou sua área de cultivo em 36%, de 154 mil hectares em 2012 para 209 mil hectares em 2013. O Afeganistão representa 80% da produção global de ópio.
Segundo o Unodc, a disponibilidade global de cocaína diminuiu devido à queda na produção de 2007 a 2012. O uso de cocaína permanece alto na América do Norte, apesar de diminuir desde 2006. A África tem testemunhado aumento no uso da cocaína devido ao crescimento do tráfico pelo continente e o incremento no poder de compra tornou alguns países asiáticos vulneráveis ao uso da droga.
Globalmente, o uso de maconha parece estar em declínio, mas a percepção de riscos menores à saúde levou a um maior consumo na América do Norte, de acordo com o escritório da Organização das Nações Unidas. O relatório aponta que, apesar de ser muito cedo para entender os efeitos de novos marcos regulatórios tornando legal o uso recreativo da maconha em alguns estados dos EUA e no Uruguai sob certas condições, um maior número de pessoas procura por tratamento de transtornos relacionados à droga na maior parte das regiões do mundo, incluindo a América do Norte.
As apreensões de metanfetamina mais que dobraram globalmente entre 2010 e 2012, mostra o estudo. A fabricação da droga se expandiu mais uma vez na América do Norte, com grande aumento no número de laboratórios desmantelados nos EUA e no México. Das 144 toneladas de estimulantes do tipo anfetamina apreendidos no mundo, metade foi interceptada na América do Norte e um quarto no Leste e Sudeste da Ásia.
• Com informações da ONU e da Agência Brasil. Edição: Valéria Aguiar.
Nota: a próxima edição da revista Ultimato (julho-agosto), que já está na gráfica e deverá ser expedida aos leitores na próxima semana, terá como tema de capa “Crack – o monstro de boca aberta”.
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