Nos dias atuais, é fácil deparar-se com programas de televisão que mostram a figura humana como um objeto, algo manipulável, alguém em busca de um prêmio ou da fama.
Enfim, exibe-se o lado ganancioso do homem.
Não é difícil encontrar programas nos quais as pessoas convivem isoladas dos acontecimentos e são espionadas 24 horas por dia, mostrando ao mundo toda a sua intimidade, sua vida social, seus aspectos psicológicos, além de outras características que compõem o ser humano.
Refletindo sobre um dos capítulos do livro ‘Curados para vencer a batalha’, do padre Léo, posso lhe dizer: um reality é um encontro de pessoas diversificadas, desconhecidas, que buscam uma convivência “amigável” e competitiva. No entanto, caso fosse instalada, em cada cômodo da sua casa, uma câmera, o que as pessoas veriam sobre a realidade da sua família? Será que todas as situações vivenciadas por vocês fizeram da sua família um plano arquitetado e executado por Deus ou, ao longo da trajetória, vocês foram se distanciando d’Ele, tornando-se membros desconhecidos?
Ampliando mais a situação, imagine que fosse possível instalar em você uma câmera interior, por meio da qual sua personalidade, seus pensamentos e seus sonhos fossem revelados para o mundo. Será que, realmente, você seria belo (a) como um cristal aos olhos dos outros ou possuiria apenas uma beleza superficial e frágil interiormente?
Vivemos num tempo em que o mundo nos apresenta situações diversas, por isso é preciso refletir de forma individual sobre elas. Um dos breves textos de Bento XVI que mais me encanta é o da contracapa do YOUCAT, no qual ele nos pede para estudarmos o Catecismo, a fim de nos capacitarmos e nos encorajarmos para os desafios deste mundo.
Cabe a nós filmar o nosso interior, 24 horas por dia, e, diante das imagens, termos a mesma atitude que tivemos com os programas de televisão: comentar, criticar, propor soluções. Proponha a si mesmo uma revisão profunda do seu interior e relacione-se com a sua família. Acredite, tudo ao seu redor mudará quando você se tornar o diferencial.
Que a alegria da juventude seja o combustível para a sua constância na fé.
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